O início do campeonato brasileiro de 2025 é marcado por um fenômeno: Vários nomes estrangeiros presentes no nosso futebol. Nós, da Agenzia, investigamos o caso
Por Andrey Brunetti, Fábio Mansi, Giovani Luengo, João Pedro Cockell,Thiago Aguiar e João Filipe Galvão
Dos 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro, apenas o Mirassol FC não conta com um jogador estrangeiro. Dos 668 atletas na elite do Brasileirão, 138 não nasceram no Brasil, o que corresponde a um quinto dos jogadores do torneio. E não se trata só de presença em campo. No sábado (17 de maio), na nona rodada, sete dos oito gols foram marcados por jogadores estrangeiros, com exceção de André Silva do São Paulo.
Está aberta a polêmica: uns defendem a tese de que muitos estrangeiros atuando no Brasileirão é maléfico. Entretanto, outros afirmam que esse é um movimento natural, que tende a crescer ainda mais e, consequentemente, traz grandes benefícios.
Em entrevista à Agenzia, Isidro Pitta, centroavante paraguaio do Red Bull Bragantino, afirmou que jogar no Brasil é altamente positivo para a carreira dos atletas gringos. “Sim, recomendaria muito, porque você vai jogar muitos jogos, vai ter muita visibilidade e daqui você pode dar o salto para qualquer outra liga”, disse, por intermédio da assessoria de imprensa do clube.
Pelo regulamento do Brasileirão Série A, desde 2024, é permitido que cada clube escale até 9 jogadores estrangeiros por partida. Jorge Barraza, jornalista argentino colaborador das revistas como El Universo (Guayaquil), El Tiempo (Bogotá), declara à Agenzia: “Bom, 9 (estrangeiros que podem ser escalados por partida) para mim é muito, 6 está bom, mas 9 já pode ser prejudicial ao futebol nacional (brasileiro)”.
Ciro Campos, jornalista esportivo da ESPN, comenta: “Essa abertura de estrangeiros é positiva, ela trouxe jogadores relevantes e que mudaram várias histórias de clubes e que são ídolos das respectivas torcidas”.
A voz de quem entende da bola
No dia 14 de abril de 2025, no programa Galvão e Amigos, apresentado pelo Galvão Bueno na Band TV, o narrador e apresentador recebeu Neto, Casagrande, Emerson Leão e Luxemburgo para discutir esse tema. Galvão e Luxemburgo mostraram sua indignação: “Isso não está certo. Não pode fazer bem para o futebol brasileiro!”, disse Galvão sobre o Mirassol ser o único clube sem estrangeiros no elenco. O comentarista e ex-jogador Casagrande endossou a crítica feita por Galvão, destacando sua passagem pela Itália: “Quando eu cheguei eram dois estrangeiros por time (o limite). Na minha segunda temporada aumentou para três e já fizeram uma revolução lá. Quando abriu para a comunidade europeia, a Inter de Milão foi campeã sem nenhum italiano na equipe.”
Galvão Bueno continuou protestando. “No programa De Cara com o Cara , que Romário, ex-atleta e tetracampeão do mundo, realiza no seu canal do YouTube, o locutor fez mais críticas: ‘Antes, o futebol brasileiro permitia sete estrangeiros por time. Toma espaço. Deveria ser assim: o time pode ter nove estrangeiros, mas em campo só pode ter quatro”. O “baixinho” concordou.
Ligas europeias x Brasileirão

* Alan Franco e Robert Arboleda,jogadores estrangeiros, abraçando Ferreirinha após um gol e Ferraresi voltando para o campo – Foto: João Pedro Cockell/Agenzia
Na Premier League (inglesa) existe a Regra do Jogador Local (Homegrown Player). Considera-se que um atleta ‘formou-se no local’ se ele passou pelo menos 3 anos entre 16 e 21 anos em um clube do país. Isso garante que os times ingleses tenham um número mínimo de jogadores formados por eles mesmos. Essa regra não leva em consideração a nacionalidade dos atletas. Os Estrangeiros precisam de visto de trabalho, concedido conforme divisão, qualidade internacional do ex-clube e tempo atuando pela seleção nacional do jogador.
Já na La Liga (da Espanha), somente 3 atletas que não são nascidos em países da União Europeia podem ser escalados. Porém, depois de atuarem 5 anos na Espanha, os estrangeiros podem solicitar a cidadania espanhola, o que torna esses atletas elegíveis para escalar sem restrição. Isso explica por que o Real Madrid, da Espanha, escala muitos jogadores que não são de países da UE em seu time principal.
Motivações para os gringos: o dinheiro
O “boom” de atletas estrangeiros no Brasil ocorre por fatores econômicos, como diferenças salariais e disparidade no valor das premiações. “Dinheiro, basicamente dinheiro. A condição financeira é o que vem falando mais alto” diz Celso Unzelte, jornalista, pesquisador esportivo e professor da Cásper Líbero.
A Agenzia produziu um levantamento de dados para comparar e analisar as questões financeiras envolvidas no futebol sul-americano. O Brasil é o que mais premia no continente sul-americano.
Para o empresário Thiago Freitas, da Roc Nation Sports, as questões financeiras são determinantes na vinda desses atletas. Engana-se, na visão dele, quem pensa que essa legião de estrangeiros opte pelo Brasil em detrimento de outros campos. “Não existe romance nesse negócio e ninguém tem essa consciência que quem vive na Europa ou nos Estados Unidos tem o desejo de vir viver no Brasil. Viver no Brasil não é muito bom”, disse.
De acordo com o Transfermarkt (site alemão de informações e estatísticas de futebol), um a cada três estrangeiros no futebol brasileiro é argentino. Por conta da diferença cambial entre o real e o peso argentino, é vantajoso para “los hermanos” jogar no Brasil. Um exemplo é Rodrigo Garro (meio-campista) recebe quase seis vezes mais salário no Brasil do que quando jogava pelo Talleres, clube argentino.
Brasileirão como vitrine
O empresário Freitas também afirma que os jogadores usam o nosso futebol como trampolim, pois vêm ao Brasil, ganham visibilidade e entram no radar de futuras aquisições de clubes europeus em transações que envolveriam ainda mais dinheiro. Foi o que aconteceu com Matías Viña. O jogador saiu muito jovem do Nacional do Uruguai, onde foi eleito o melhor jogador e melhor lateral esquerdo do campeonato de 2019. Na temporada de 2020, chegou no Palmeiras. Daí partiu para a Roma, equipe italiana, em uma negociação que gerou 13 milhões de euros para a equipe paulista. Atualmente é jogador do Flamengo.
É perceptível que os jogadores estrangeiros mais jovens e que eram pouco conhecidos vem ocupando cada vez mais espaço no nosso futebol. Luciano Rodríguez (atacante uruguaio) e Flaco López (atacante argentino), servem de exemplos. Jogadores que vieram em ascensão, mas que agora estão mais consolidados como Joaquín Piquerez (lateral uruguaio) e John Arias (ponta colombiano) também se encaixam nessa lógica.
Clubes brasileiros investem em jovens estrangeiros
Jorge Barraza afirma que o Brasil precisa focar em jovens jogadores, uma vez que nossos clubes têm o poderio econômico de contratar bons e novos nomes. “Se você oferece 50 mil dólares por mês para um jovem argentino, ele vai, e no Brasil qualquer clube pode pagar 50 mil dólares por um bom jogador, ainda com a promessa de que depois de 2, 3, 4 anos ele possa sair”, completa o jornalista argentino.
Ciro Campos afirma que não são poucos os clubes do Brasil que contratam já pensando na revenda dos atletas. Muitas vezes buscando nomes promissores, as equipes têm o trabalho de lapidar os jogadores para depois de alguns anos vendê-los a fim de gerar lucros. Ele exemplifica isso com o Giay, lateral argentino do Palmeiras de 21 anos, destacando seu potencial e dizendo que ele pode, futuramente, ser vendido.
Durante a entrevista coletiva de Fortaleza x Palmeiras, partida válida pela quinta rodada do Campeonato brasileiro de 2025, o técnico português Abel Ferreira dissertou a respeito da presença de jogadores estrangeiros em seu elenco, visto que dos 11 iniciais, 7 eram estrangeiros. Segundo Abel, o principal motivo para este fenômeno é financeiro, sendo necessário um valor muito elevado para contratar jogadores da própria liga, fazendo com que o clube buscasse alternativas no mercado externo: ‘‘Quando quisemos contratar jogadores de outros clubes daqui, viram quanto nós teríamos que pagar para buscar no mercado interno? É difícil contratar jogadores no Brasil, são muito caros.’.
Motivações técnicas
O centroavante Pitta conta que, atuando no futebol brasileiro, os jogadores têm mais chances de atingir, futuramente, o futebol europeu ou a sua seleção nacional: “Você vai ganhando também a visibilidade. Isso foi o que me levou à seleção paraguaia, acho que foi algo muito importante para a minha carreira e acho que foi por causa de que estou jogando em uma liga muito competitiva.”
O paraguaio afirma que o fato de haver um campeonato disputado foi determinante para a sua vinda: “Eu acho o futebol (brasileiro) muito competitivo, tem muitos jogos, você, a cada fim de semana, compete com times de muita alta qualidade. Eu acho que essa foi a maior motivação de eu estar jogando aqui (no Brasil)”.
Proximidade de casa e o “País do Futebol”
O desenvolvimento de atletas é uma motivação que aparece no nosso futebol. ‘‘Eu acho que o clube tem a estrutura de um time da série A que é muito importante. Praticamente um ou dois times aqui no Brasil tem essa estrutura e é só aproveitar ao máximo, trabalhar com todos os aspectos daqui, tanto psicológicos, quanto táticos”, acrescentou Pitta.
Os especialistas afirmam que as constantes evoluções tecnológicas do futebol são um fator adicional para atrair os estrangeiros. “O Brasil é Brasil sempre, e tem times dentro do país que são muito mais chamativos que outros, como Flamengo, Palmeiras, Corinthians, o próprio São Paulo(…) Estes são grandes clubes que te permitem muita competição”, afirmou Jorge Barraza.
Celso Unzelte acredita que a proximidade de casa faz com que os atletas saiam da Europa e venham para o Brasil: “Tinha uma brincadeira do Depay aqui, ‘Ah, é longe, mas a grana é boa’. No caso dos sul-americanos, nem tem o longe. Pode ser uma possibilidade de ficar um pouco mais perto de casa. Você pega o Carillo do Corinthians, que estava lá no mundo árabe. Aqui ele não está na esquina, mas está mais perto do Peru do que estava na Arábia e ganhando algo suficiente, em um momento diferente da vida dele.”
Estrangeiros trazem impactos
Segundo o Transfermarkt, nos últimos 20 anos (2005-2025), o número de jogadores estrangeiros na elite do campeonato brasileiro teve um aumento abissal. A tabela abaixo mostra esse aumento desse número de 5 em 5 anos. Leitura? Nunca houve tantos estrangeiros nos gramados brasileiros.
Isso reflete como o futebol caminha com a globalização. Os avanços tecnológicos de scout, de análise de dados e o acesso mais fácil a informações fazem com que jogadores estrangeiros sejam mais vistos atuando nos clubes nacionais.
Estrangeiros protagonistas
Nas primeiras seis rodadas do Campeonato Brasileiro, a equipe do Palmeiras teve todos os seus gols marcados por atletas sul-americanos. Mas não só ele se destacou desde então. Os líderes de assistência foram um estrangeiro (Argentino) e um brasileiro – Rodrigo Garro e Estevão – ambos com 9 passes que resultaram em gols. Em 2023 os dois primeiros artilheiros do campeonato foram Germán Cano, com 40 gols e Pedro, com 35.
Jogadores estrangeiros defensivos apareceram com muito mais efetividade nas temporadas anterior e atual. Bastos e Gustavo Gómez, zagueiros do Botafogo e Palmeiras foram eleitos os melhores na posição em 2024, segundo o prêmio Bola de Prata, superando atletas brasileiros, como Léo Ortiz, do Flamengo, que ano passado foi até convocado para a seleção brasileira. Alan Franco, do São Paulo, também se destacou e levou o troféu Mesa Redonda da TV Gazeta sendo eleito um dos melhores zagueiros do campeonato em 2024.

*Alan Franco, zagueiro argentino do São Paulo, sendo apresentado no telão do Morumbis. Foto: João Filipe/Agenzia
Existe toda uma preparação por parte dos clubes em tudo que envolve a transferência de um atleta. Um exemplo é a chegada de Memphis Depay ao time do Corinthians. Ele trouxe, além do futebol, mais visibilidade ao clube da zona leste de São Paulo. Ciro afirma que a vinda de estrangeiros reflete na visibilidade aumentada para o próprio campeonato. Mais partidas são transmitidas internacionalmente, os jogos em que os forasteiros estão presentes são comentados Brasil afora e cada vez mais o nosso futebol é exposto para o mundo.

*Memphis Depay concedendo entrevista na zona mista. Foto: Catharina Scala/ Agenzia
Problemas estruturais e perda de jovens
Em contrapartida, impactos ruins também se tornam evidentes. Celso Unzelte defende a opinião de que o assunto ‘‘estrangeirismo no Brasileirão’’ é ilusória. “Isso tudo, na verdade, é uma grande maquiagem. A gente tem que resolver o problema estrutural do futebol brasileiro. A gente ainda aqui deixa muito a desejar em termos de organização.”
A venda precoce de excelentes jovens jogadores dos nossos clubes também é algo que, além de motivar a vinda dos estrangeiros, faz com que os plantéis dos clubes brasileiros fiquem incompletos. Ou seja, mais um motivo para recorrer à contratação de estrangeiros. “O Brasil faz com os outros países da América do Sul, o que a Europa faz com a gente futebolisticamente’’, resume Celso Unzelte.
Um exemplo disso é a venda de Danilo (volante brasileiro) para o Nottingham Forest, da Inglaterra, vendido por cerca de 20 milhões de euros. O atleta deixou o Palmeiras no início de 2023. A fim de suprir sua saída, a equipe paulista trouxe o argentino o volante Aníbal Moreno, que era do Racing, da Argentina, por cerca de 6,5 milhões de euros.
Perspectiva sobre os gringos
Omar Paredes Vásquez, jornalista esportivo peruano do Inka Sports, pesquisador do futebol brasileiro, defende que esse aumento de estrangeiros é também prejudicial para os países de origem. Isso porque, com a transferência, muitos desses jogadores perdem a chance de defender a sua seleção. Os jogadores de fora enfrentam dificuldades para se estabilizar e se destacar em nossa liga, o que faz com que eles não sejam lembrados para suas seleções: ‘‘Para ligas como Peru, Bolívia, Equador, Chile, isso é um problema, porque tira a possibilidade de jogadores que atuam em seu próprio país de representar sua própria seleção. O nível brasileiro é muito alto.’’
Jorge Barraza diverge de Omar. O jornalista argentino opina que essa ascensão de jogadores estrangeiros no Brasil não é prejudicial para os outros países da América do Sul, afinal, todos querem e precisam vender: “Todos os mercados são vendedores, e, acima de tudo, do que se pode vender na América do Sul, o Brasil é o que mais pode pagar. Os outros países não se preocupam porque todos querem vender.’’
Estrangeiros podem deixar a liga mais forte?
Existe a possibilidade do nosso futebol se equiparar ou ser melhor que as principais ligas europeias? Unzelte entende que não temos poderio econômico suficiente: “Eu acho muito difícil, a gente tem um contexto econômico muito diferente do Brasil em relação aos países mais desenvolvidos, inclusive, do ponto de vista do futebol como negócio. Eu acho que o Brasil pode ser uma liga portuguesa, eventualmente, a francesa em termos técnicos, não em termos de poderio econômico” .
Barraza também crê que não. ‘‘A chegada de estrelas sempre gera uma expectativa, é uma possibilidade de expandir o campeonato como um negócio e dar mais visibilidade para ele, com mais atração, com valores mais altos pagos nos direitos de transmissão dos campeonatos, isso sim, mas não acredito que vá melhorar o futebol brasileiro, isso não acredito, por que são coisas diferentes.’’
Já Ciro tem uma opinião de que o futebol brasileiro vem ficando mais forte, mais organizado, mais profissional com a chegada desses estrangeiros, não só atletas, e com isso, nosso futebol cresça e, como resultado, atinja altos níveis técnicos e organizacionais. ‘‘Com certeza, o Brasil está no caminho para crescer, a gente está extrapolando as fronteiras da América do Sul”, diz ele. “Se você olhar talvez há 10, 15 anos, os estrangeiros eram uruguaios, paraguaios, países vizinhos, agora a gente tá extrapolando isso para estrelas europeias, até mesmo africanas. Isso mostra o prestígio da Liga Brasileira e o quanto que o Brasil tem de potencial para se transformar numa liga competitiva, já que a gente tem, ao contrário da Europa, mais times que brigam em condições de igualdade”, conclui Ciro Campos.
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O texto é claro e objetivo, permitindo que cada um tire suas próprias conclusões.
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Esse é um assunto controverso. Nossos meninos, formamos, e infelizmente vão embora muito cedo para mercados com mais recursos, entretanto, com muito menos “qualidade” e “magia”, se me entendem….
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Excelente matéria, que permite refletir o que está acontecendo com o nosso futebol.
Excelente matéria. Assunto bem abordado e co. Bastante informação.
Matéria muito abrangente, com vários temas que geram muita reflexão, a grande verdade é que o Brasil não investe na base com excessão de alguns clubes, como fica evidenciado na atualidade. Outra abordagem também é que o o Brasil está despertando o interesse de atletas não só Sul americanos, pois com excessão das grandes estrelas do futebol o que se paga para atletas e treinadores aqui já está se equiparando a grandes centros, vejam a invasão de treinadores portugueses por aqui, e o salário de Abel Ferreira figura entre os maiores do mundo, o grande segredo é investimento na base embora que os maiores talentos vão embora cedo, e na maioria das vezes sem estrutura e amadurecimento suficiente para suportar as dificuldades de se ambientar aos clubes da Europa e acabam sendo emprestados para clubes menores, Romário em uma das entrevistas disse muito bem :se eu ainda fosse jogador nos tempos atuais e fosse para sair do Brasil para jogar em um clube que vai ficar em 7, 8 do campeonato Inglês ele não iria ficaria por aqui.
Parabéns pela matéria, ótimo conteúdo que nos permite entender o que está acontecendo no futebol brasileiro!
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