quarta-feira

4-junho-2025 Ano 1

Cinema x streaming: as salas vão conseguir sobreviver? 

“O grande paradoxo do surgimento de novas mídias, é que, ao mesmo tempo em que ela aparece como uma concorrente, ela reinventa a antiga mídia”, declarou o documentarista audiovisual Marco Vale. 

Por Ana Beatriz Carvalho, Gabriela Zaffiri, Isabella Pimenta, Izabel Grecu, Luiza Kellmann e Maria Eduarda Toti  

Com a popularização dos streamings durante a pandemia da Covid-19, foi estabelecido um embate entre a resistência da indústria cinematográfica e a praticidade oferecida com alguns poucos cliques.

O hábito de frequentar salas de cinema se tornou mais raro em prol do conforto das residências dos espectadores. Mas será essa uma substituição do cinema pelas plataformas digitais que exibem catálogos audiovisuais diversos? O cinema está ultrapassado? Ele irá acabar? 

Assistir a um filme em casa ou ir a uma sala de cinema é mais do que uma simples escolha. É também uma decisão influenciada por processos econômicos, sociais e históricos que, às vezes, ninguém se dá conta. Os ingressos estão caros, e tem ainda de somar as despesas com transporte e a pipoquinha. Fazendo as contas, a frequência a uma sala de exibição virou uma segunda ou terceira prioridade. Para pessoas de baixa renda, um luxo impossível. Não bastasse isso, as tantas opções disponíveis nos streamings, que na ponta do lápis se tornam mais baratas, tem feito os espectadores ficarem mais hesitantes à telona. 

No cinema, há uma experiência imersiva. Já no streaming, a interação e conexão do público com a obra e consigo mesmo se manifesta de forma diferente: se a obra não for agradável no início, é só clicar no “x” e procurar o próximo filme. Mais cômodo, impossível. 

Cinema x streaming, uma dúvida que divide opiniões e projeta para um futuro ainda desconhecido. A Agenzia ouviu seis especialistas do mundo audiovisual para ajudar a esclarecer esse novo cenário. Segundo eles, embora os cinemas passem por crises, eles não são rivais. Há uma possibilidade de coexistência com os streamings

Narrativas conectadas

A história do cinema é marcada pela invenção de novas tecnologias que desencadeiam crises. Primeiro, o cinema mudo (como as obras de Chaplin) foi substituído pelo falado (1927), deslocando artistas do teatro. Depois, Hollywood consolidou-se nos anos 1940, mas enfrentou a ascensão da TV nos anos 1950, vista como “vilã”, até se tornar aliada ao exibir filmes clássicos, como O Mágico de Oz, revitalizando a indústria. Já nos anos 1970, o VHS trouxe o medo do fim das salas, mas ampliou o acesso aos filmes, o que fortaleceu o cinema como arte.  

Com o streaming, o padrão se repete: a pandemia acelerou plataformas como Netflix, Max, Prime Video e Disney+. Mas o cinema, em vez de resistir, integrou-se à nova mídia. Para Marco Vale, documentarista audiovisual, formado em Rádio, TV e Internet pela Universidade de São Paulo, “O grande paradoxo do surgimento de novas mídias, é que, ao mesmo tempo em que ela aparece como uma concorrente, ela reinventa a antiga mídia”.  

Tramas complementares

Em vez de buscar desestabilizar a nova mídia, o cinema procura trabalhar em conjunto, compreender suas particularidades e se adequar, exatamente para não perder seu lugar. Ou seja, se complementam. Hoje, as salas e o streaming coexistem: um mantém a experiência imersiva, o outro oferece conveniência. O ponto chave é que a essência permaneça, visto que crises não matam o cinema, obrigam-no a evoluir. 

Para Renata Vomero, editora-chefe do veículo Portal Exibidor, o crescimento das plataformas de streaming não representa exatamente uma substituição do cinema tradicional. “A gente entende que os dois [streaming e cinema] podem existir, mas com cautela e com cuidado. A gente tem alguns indicativos de números e dados dos streamings de que eles também não estão mais no seu auge. E aí volta a necessidade deles virarem para o cinema e entender que o cinema é uma janela premium para eles”, afirmou. 

Tudo no seu tempo

Basta citar o filme Ainda Estou Aqui e a frase de Renata começa a ganhar sentido. O filme foi uma produção original Globoplay, uma plataforma de streaming. Mas antes, circulou nos cinemas brasileiros e de outros países. “A gente tem um filme brasileiro, que é do streaming. E a Globoplay foi muito leal com os exibidores e com a distribuidora Sony (Classics) nesse sentido de o filme ter sua carreira no cinema. A gente só vai colocar ele na plataforma a partir do momento que acabou”, disse. “Os filmes estão voltando a ter uma janela mais robusta para os cinemas. Estão tendo mais tempo de carreira em cartaz.” 

Marco Vale também observa essa coexistência. Segundo ele, o cinema não deixará de existir, pois apresenta uma bagagem histórica que o fortalece como mídia. “Me parece que o cinema está aceitando de uma forma mais harmoniosa (a presença dos streamings) – mesmo que ainda tenha conflitos, claro”, contou. 

Elitização

Para Thais Vila Nova Gomes, produtora e diretora que trabalhou em diversos projetos de destaque na televisão – entre eles Casamento às Cegas (2ª, 3ª e 4ª temporada) – o streaming trouxe uma certa popularização do acesso à cultura para algumas classes econômicas, mas ainda atinge uma porcentagem muito pequena da população.  

Mesmo que, como Thaís apontou, “a experiência de ir ao cinema vá além do filme em si, envolvendo a imersão na tela grande, sonorização e o evento social de estar com familiares e amigos, o que o streaming não consegue replicar completamente”, o cinema enfrenta um problema de elitização pelos altos preços dos ingressos – tornando o acesso difícil para muitas pessoas.  

Thais declarou que a indústria cinematográfica “tenta justificar esses preços com a oferta de experiências imersivas”, como salas 4D e pacotes especiais. Mas, isso não é suficiente para manter o público, especialmente diante de cenários de crise econômica. 

Quando houve a promoção de ingressos a 10 reais no início do ano – no projeto Semana do Cinema, em vigor desde 2022 – os cinemas lotaram, mostrando que as pessoas têm interesse em ir ao cinema, mas falta dinheiro para isso. Logo, “o cinema não está morrendo, mas está se tornando cada vez mais elitizado”, concluiu a produtora.  

Diferentes públicos e acessos

A partir do Anuário Estatístico do Cinema de 2023, publicado pela Ancine (Agência Nacional do Cinema), sabe-se que o custo médio de um ingresso no Brasil varia entre R$ 20 e R$ 25. Mas esse preço pode ser até quatro vezes mais alto – mesmo com meia entrada -, variando conforme a localidade, o dia da semana, o tipo de sala de exibição, e até a cadeia de cinemas selecionada.  

Dentro da NuCommunity, a rede de consumidores do Nubank, os usuários observaram essas variações de custos em suas localidades. Para aqueles que apreciam uma experiência completa, os pacotes de pipoca, doce e refrigerante podem pesar ainda mais no orçamento mensal.  

O Nubank fez uma pesquisa para analisar quanto seria o custo mensal para assistir a filmes todos os dias em cada região brasileira, usando uma capital de cada região. No Sudeste, que abriga a maior concentração de salas de cinema, os preços são os mais elevados.

Em São Paulo, o gasto mensal pode exceder R$ 3.000, especialmente com opções VIP e combos. Curitiba, embora os preços sejam ligeiramente mais baixos, o custo ainda pode atingir R$ 2.404 mensais. Em Goiânia, apresenta custos semelhantes, podendo ultrapassar R$ 2.400 por mês. Em Belém, o gasto mensal com ingressos e snacks pode ultrapassar a marca de R$ 2.300.  E em Salvador, os valores variam entre R$ 1.584 e R$ 2.404, mesmo considerando a possibilidade de promoções. Por outro lado, o valor total para assinar grande parte das plataformas em 2025, A partir de pesquisa da Exame, pode chegar a, no mínimo, R$ 173,29 mensais no Brasil (preços sujeitos a alterações).

Democratização da cultura

Com auxílio da IA BLACKBOX.IA, um modelo de Inteligência Artificial– usando como base as pesquisas indicadas -, foi calculado que, enquanto o custo médio anual para ir ao cinema diariamente varia de R$ 13.542 a R$ 28.857. Dependendo da região, o desembolso para assinar todos os serviços de streaming chega a cerca de R$ 3.000. Isso representa uma economia que varia de aproximadamente R$ 11.000 a R$ 26.000 ao ano. 

Para o produtor cinematográfico, diretor, roteirista e sócio da produtora Ausgang, Emiliano Cunha, os cinemas são escassos no Brasil e concentrados nas grandes cidades, geralmente em shoppings, cujos preços dos ingressos são altos devido a custos adicionais. Já o streaming, visto como uma ferramenta para democratizar o acesso à cultura, vem se tornando elitizado, com o domínio de grandes empresas e a necessidade de múltiplas assinaturas, que podem ultrapassar 300 reais mensais.  

Para Emiliano, a limitação do número de usuários simultâneos nas contas dificulta ainda mais o acesso. Essa situação reflete uma tendência semelhante à da internet, que começou como um espaço mais livre, mas grandes empresas monopolizaram-na, restringindo o acesso democrático. Levando, inclusive, a práticas como a pirataria. 

Meia-entrada: amigo ou inimigo?

Cláudia da Natividade, produtora, fundadora e diretora da Zencrane Filmes, argumentou que a lei da meia-entrada no Brasil deve ser abolida, pois ela inflaciona artificialmente o preço dos ingressos, tornando a produção cultural inviável e transformando o meio ingresso em um preço equivalente ao ingresso inteiro, o que resulta em bilhetes mais caros. 

Para Cláudia, o fechamento de cinemas de rua contribui para o aumento dos preços, já que os cinemas em shopping centers têm custos mais altos: “A elitização do cinema não é uma questão do próprio cinema, mas sim do modelo de negócios dos shopping centers, que dominam o cenário atual”, avaliou. 

Renata Vomero, do Portal Exibidor, defende que as empresas de cinema enfrentam desafios para manter sua sustentabilidade financeira, considerando que precisam cobrir custos como aluguel, contas de luz e salários. A maior parte da receita vem da venda de ingressos e de produtos como pipoca, com a divisão do valor do ingresso sendo 50% para o cinema e 50% para o estúdio. “Em um ingresso de 50 reais, após descontos como a meia-entrada, o cinema recebe apenas uma fração desse valor, o que torna difícil a manutenção das salas”, explicou ela. 

Imediatismo

Os streamings trouxeram muitos aspectos positivos para a nossa sociedade, principalmente na época da Covid-19. Contudo, com as novas opções que eles nos trouxeram, como a escolha de poder acelerar a série e/ou filme duas vezes mais rápido – speed watching – e a possibilidade de pular de uma cena para a outra, estimulou-se o imediatismo e a impaciência do público. 

À medida que os usuários de streaming continuam se rendendo à opção de acelerar as cenas ou de pular aquelas que eles consideram de “menor importância”, prejudica-se não só a experiência de ver uma bela obra audiovisual, cinematográfica e com uma boa história. A própria forma sobre como cada um deles vive é afetada, considerando que grande parte dos assinantes de streaming são jovens – ainda em formação neural e emocional. 

Para Emiliano, as atitudes imediatistas da sociedade estão acabando com a experiência de ver filmes e séries, até mesmo dentro de nossas próprias casas. “O audiovisual é realmente uma experiência do tempo e espaço, é uma experiência racional, narrativa. Mas ela é muito mais sensorial de você ver um rosto se desmanchando em lágrimas, é algo que te envolve para além da razão. E, acelerar duas vezes é algo que, para mim, não faz sentido”, defendeu. 

Abner Morillas, psicólogo e neurocientista, relatou como o uso acelerado do streaming pode estar ligado a um comportamento centrado na gratificação imediata entre crianças e adolescentes. “Na adolescência, o cérebro ainda está em formação e se desenvolvendo – especialmente o córtex pré-frontal e outras áreas associadas ao autocontrole”, avaliou. “Essa exposição frequente e intensa [aos dispositivos digitais] gera uma espécie de condicionamento neural, que ocasiona em uma dificuldade em tolerar estímulos lentos ou que exijam maior paciência e espera.” 

Impactos socioculturais

O cinema sempre foi visto como um evento imersivo. Mas, assistir a filmes se desvinculou de um lugar e passou a ser uma ação individual – muitas vezes alternada com outras telas e distrações. “O streaming é uma grande ferramenta de formação de público”, afirmou Renata Vomero. “Hoje, jovens assistem ao cinema coreano, iraniano, italiano. Isso é incrível. Mas há, em contrapartida, a perda da experiência coletiva do cinema, da afetividade social que ele proporciona.” Segundo ela, enquanto a ida ao cinema é marcada como uma memória afetiva, os filmes assistidos em casa são esquecidos com mais facilidade.  

Mas não só isso. Quando a pessoa encontra um filme que não agrada de imediato, simplesmente parte para outro. “Com isso, perde-se a experiência estética, a possibilidade de se confrontar com diferentes ritmos e visões de mundo — algo que o cinema, ao nos forçar a permanecer na sala, ainda oferece”, afirmou Emiliano Cunha. “O streaming conversa diretamente com a nossa incapacidade atual de lidar com frustrações.” 

Os filmes feitos para o streaming tendem a ter narrativas mais diretas e rasas, ritmo mais ágil e menor duração, com o objetivo central sendo prender a atenção rapidamente. Já os filmes para o cinema costumam explorar mais a imersão e a experiência visual, com maior tempo de desenvolvimento da trama, sempre colocando em primeiro lugar a história que está sendo contada. Nessas produções, há um trabalho minucioso de desenvolver a narrativa de todas as formas que um filme pode fazer, pelas cores, enquadramentos e pequenos detalhes. Esse cuidado não se vê nos filmes produzidos para o streaming. Essa transformação de hábito impacta diretamente a produção cultural.  

Novas formas de ver e esquecer

Thais Vila Nova Gomes relatou como roteiros precisam ser pensados com “viradas” a cada poucos minutos: “Hoje, tudo precisa ter um ritmo acelerado. Se o espectador não se prender nos primeiros cinco minutos, ele abandona. O imediatismo chegou ao ponto de obrigar roteiristas a criarem beats narrativos a cada 30 segundos”.   

Os algoritmos das plataformas favorecem fórmulas de sucesso, priorizando conteúdos que repetem padrões populares e garantem audiência. Emiliano Cunha reafirmou essa ideia: “São quilos e quilos e toneladas de coisas muito parecidas. Justamente nessa lógica do atender aquilo que o algoritmo está dizendo que tem mais procura”. 

Velocidade do consumo

O que antes era pensado e produzido para ser “saboreado” com calma, agora precisa “prender” logo o espectador ou vai ser trocado pelo clique seguinte. O risco, segundo ela, é o cinema começar a se moldar às mesmas lógicas dos vídeos curtos das redes sociais: rápidos, simplificados e descartáveis. Esse ponto foi reforçado por Cláudia da Natividade, que afirmou: “Vídeos de 30 segundos estão moldando uma geração sem paciência, que não consegue se concentrar. E isso, inevitavelmente, afeta o repertório cultural”.   

A velocidade com a qual consumimos a informação interfere na profundidade e na qualidade do conteúdo que recebemos. Com isso, a capacidade da interpretação é comprometida. O resultado é uma geração acostumada a consumir muito, mas absorver pouco. E a enorme oferta de conteúdos e a globalização cultural por meio das plataformas têm gerado um efeito colateral emocional: a constante comparação com realidades idealizadas. “As novas gerações assistem a um dorama e querem ter o cabelo, a pele, a vida dos personagens. Assistem a uma série norte-americana e se frustram por não viver aquele estilo de vida. Isso impacta diretamente na autoestima”, apontou Thaís. A diversidade de universos culturais, embora adicione muito para o nosso repertório, também pode gerar sentimentos conflituosos. Para quem as consome, especialmente quando não há mediação para essa interação. 

Estratégias para a sobrevivência

Como forma de recuperar e atrair os telespectadores para apreciarem a cinematografia tradicional, os cinemas utilizam diferentes estratégias para atrair seu público. Anúncios em vídeo, exibições com ingressos promocionais e festivais de cinema são exemplos concretos dessa nova técnica de marketing. Uma prova disso é a “Quinta do Beijo”, que comandada pela rede Cinemark e Cinesystem, ocorreu dos dias 10 a 13 de abril deste ano. Um beijo na bilheteria garantia um par de ingressos juntamente a um combo de pipoca e refrigerante. 

Segundo Renata Vomero, essas iniciativas atraem cada vez mais os telespectadores, principalmente quando voltadas ao preço dos ingressos ou à oferta de algum serviço diferente. Em seguida, ela destacou: “Elas têm mantido as pessoas, no geral, dentro da sala de cinema […]. Mas, além disso, os conteúdos são o grande chamariz, de fato, né?”. O Cine Marquise, por exemplo, têm filmes legais, filmes que atraem uma programação variada, blockbusters, filmes independentes, os filmes de média orçamento que movimentam”.  

Criatividade alia-se à sobrevivência das telonas

A Semana do Cinema também é um grande atrativo para os amantes da área. Até mesmo para aqueles que perderam o costume de sair de casa para assistir a um filme nas telonas. A campanha, promovida pela Feneec com apoio da Abraplex, visa aproximar o público da Sétima Arte e facilitar o acesso à cultura. Deste modo, oferecendo ingressos e combos de pipoca e refrigerante a preços promocionais.  

Outras ações também vêm sendo adotadas pelas redes de cinema para estimular a presença do público. No dia 16 de março de 2025, a rede Cinemark, aproveitou o Dia da Pipoca para lançar uma campanha curiosa. Ela “desafiou” os consumidores a ingerir até 10 litros de pipoca, pagando apenas R$19,90. A estratégia mostra como o setor busca maneiras criativas para enfrentar a queda no consumo da arte cinéfila e recuperar seu espaço na cultura.  

Para Emiliano Cunha, o marketing protagoniza esse movimento de retomada. “Tu pegas um filme como Deadpool, Wolverine, os caras…Eu nem sei, mas é um orçamento de 100 milhões de dólares e tu tem um orçamento de marketing e de publicidade de 120, 130 milhões. Então, as pessoas meio que se sentem obrigadas a assistir a algo porque tu vês aquele banner, aquele Google Ads, aquele trailer no YouTube. Tu vês por todo lugar. Então, você assiste”, avaliou. 

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Grupo composto por Ana Beatriz Carvalho, Gabriela Zaffiri, Isabella Pimenta, Izabel Grecu, Luiza Kellmann e Maria Eduarda Toti

21 thoughts on “Cinema x streaming: as salas vão conseguir sobreviver? 

  1. conteúdo super atual, bastante polêmico e minimamente necessário para entendimento desta transição tecnológica e comportamental.

  2. Ótima abordagem de como o streaming está mudando a forma como a gente assiste filmes. É realmente muito mais prático ver tudo em casa, no celular ou na TV, mas eu ainda acho que nada substitui a experiência de ir ao cinema. Excelente texto!

  3. Adorei o posicionamento dos entrevistados. Muito interessante a linha que eles seguiram! Belo texto, garotas! Parabéns!

  4. Conteúdo muito relevante e atual, um alerta sobre a necessidade de cautela, e responsabilidade no consumo de filmes online. Parabéns

  5. Amei o texto!! O streaming pode ter toda a praticidade do mundo mas, pra mim, nunca vai substituir um cineminha né, amo! Arrasaram!

  6. Amei a matéria! E acho que traz muita importância e reflexão pelo cinema, que faz parte da história e cultura brasileira!

  7. O futuro do entretenimento é plural. Você escolhe como quer assistir: as salas de cinema oferecem uma experiência única, enquanto o streaming traz praticidade e conveniência
    Excelente matéria. Parabéns

  8. Perfeita a escolha da temática! Super atual, e excelente abordagem sobre a matéria. Parabenizo as idealizadoras.

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